Cirurgia Laparoscópica

A cirurgia laparoscópica começou a se popularizar no mundo no final da década de 80, início da década de 90. As primeiras cirurgias no Brasil ocorreram a partir de 1992.

Cirurgia Laparoscópica

A cirurgia laparoscópica começou a se popularizar no mundo no final da década de 80, início da década de 90. As primeiras cirurgias no Brasil ocorreram a partir de 1992.
A laparoscopia é uma forma de acesso ao interior do corpo humano através de pequenas incisões, de modo a evitar grandes cortes. Através dessas pequenas incisões são introduzidas cânulas de acesso à cavidade abdominal, que permitem a passagem de óticas e pinças, e consequentemente a visualização e manipulação dos órgãos no interior desta cavidade.
Para cada órgão que se deseja abordar é necessário um posicionamento específico da ótica e cânulas, sendo variável o número de cânulas necessárias a cada procedimento.
Para a manipulação dos órgãos internos, é necessário que se crie um espaço dentro do abdômen do paciente, e para isso é insuflado um gás na cavidade abdominal. O gás padrão para a laparoscopia é o CO2 (gás carbônico). Esse gás tem a vantagem de ser rapidamente absorvido e eliminado do organismo e não ser inflamável, permitindo a utilização de corrente de energia na cirurgia, sem o risco de explosão ou combustão interna.

Cirurgias que podem ser feitas com a técnica laparoscópica

Cirurgias que podem ser feitas com a técnica laparoscópica

Maior segurança: como a exposição de órgãos internos é reduzida, há menor chance de contaminação, infecções, hemorragias, lesões e traumas do que nas cirurgias abertas.

Minimamente invasiva: as incisões são pequenas e não existe necessidade de fazer cortes maiores para acessar a cavidade abdominal, diminuindo os danos colaterais das grandes incisões.

Melhores resultados estéticos: os sinais aparentes após a cicatrização são mínimos, muitas vezes imperceptíveis.

Alta hospitalar é mais rápida: o procedimento é mais rápido e alta hospitalar também. Além disso, o paciente retorna mais rapidamente às suas atividades diárias.

Pós-operatório menos doloroso: por serem menos incisões e menores, há menos traumas na parede abdominal, o que faz com que haja menos dores e desconforto no pós-operatório, até mesmo menor necessidade de medicações analgésicas.

Multifuncionalidade da técnica: a cirurgia laparoscópica é utilizada, além de funções terapêuticas, para funções diagnósticas, para identificar problemas gástricos, urológicos e ginecológicos.

Além disso, pode ser usada no tratamento de câncer de pâncreas, estômago e fígado.

Cirurgias que podem ser feitas com a técnica laparoscópica

Como em todo procedimento cirúrgico, a cirurgia laparoscópica envolve alguns riscos. Porém, eles são de baixa incidência e altamente compensados pelas vantagens que a cirurgia apresenta em relação ao procedimento aberto.
O risco de maior gravidade é a perfuração de órgãos como o intestino, estômago, aorta, etc., ou a ocorrência de hemorragias abdominais ou de peritonites.
Além disso, a laparoscopia pode causar algum desconforto em razão da distensão abdominal que acarreta e pode gerar problemas respiratórios e arritmias cardíacas.
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